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terça-feira, 19 de agosto de 2008

O felino mais raro do mundo!....






O felino mais raro do mundo é o lince-ibérico( tb chamado tigre do Mediterrâneo) em que estima-se que existam apenas 150. No seu habitat natural já muito fragmentado, muitas vezes machos ou fêmeas errantes, procuram por parceiros sem nunca conseguirem chegar a encontrá-los. No meio desta triste, solitária e trágica situação, associações como o ICN ( Instituto Nacional de Conservação) têm tentado protegê-lo através de estudos, educação e programas de reprodução. Nos últimos estudos disponíveis directos, sobre a sua presença, descobriu-se a macabra realidade que provavelmente terá desaparecido de um dos mais mediáticos locais, em que o próprio símbolo do parque natural é um lince : A serra da Malcata, mundialmente, um dos últimos redutos, em que se assinalava a sua presença. Sem dúvida que o mundo inteiro ficaria mais pobre, com mais um desaparecimento de vulto de um dos animais mais bonitos e espectaculares do mundo.





Um programa de reprodução em cativeiro está a ser desenvolvido em Espanha, onde existem já três centros de reprodução. Para tal, linces que estejam em subpopulações inviáveis terão que ser capturados. Em Setembro entrará em funcionamento um quarto centro, na Extremadura. Estes centros têm por objectivo não só a recolha de animais feridos e crias abandonadas, e a criação em cativeiro, com o objectivo de libertar posteriormente os indivíduos, mas também a salvaguarda da diversidade genética da espécie e o estudo da biologia e ecologia do lince, bem como as doenças que o afectam.

Por cá, o primeiro centro de reprodução de lince-ibérico deverá começar a funcionar no início de 2009. O centro será construído em Silves e resulta de um acordo de cooperação entre Portugal e Espanha. Pretende-se recuperar os habitats para poder reintroduzir o lince em quatro pontos da Rede Natura, como é o caso da Serra da Malcata, lá para 2011.
E agora, digam lá: não vale a pena desesnvolver todas as iniciativas de preservação destes "gatinhos"? Basta olhar para a foto abaixo, de três exemplares nascidos já em cativeiro, para não hesitar na resposta..

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